quarta-feira, 7 de março de 2012

Suppose someone give you a pen

Não sei quem é o autor, mas achei bonito e traduzi. Já é a terceira vez que posto isso em algum lugar... porque acho que vale a pena. Segue:

Suponha que alguém lhe tenha dado uma caneta – Uma caneta selada de cores variadas.

Você não pode ver quanta tinta tem na caneta. Ela pode falhar logo nas primeiras linhas ou ter tinta suficiente para criar uma obra prima (ou várias obras-primas) que podem ficar para sempre e fazer diferença no esquema das coisas. Mas você não saberá antes de iniciar.

Pelas regras deste jogo, você realmente nunca saberá. Você tem que aproveitar a chance!

Na verdade, nenhuma regra deste jogo obriga você a fazer algo. Ao invés de pegar a caneta e utilizá-la, você pode simplesmente abandoná-la sobre a mesa ou dentro de uma gaveta onde ela secará, inutilizada. Mas se você decidir utilizá-la, o que deverá fazer com esta caneta?

Deveria planejar e planejar antes de escrever cada palavra? Ou seriam seus planos tão ambiciosos que você jamais conseguiria escrever? Ou você simplesmente pegaria a caneta, mergulharia completamente nisso, lutando para manter-se no ritmo dos tornados e torrentes de palavras que o levam para onde elas querem?

Escreveria com cautela e cuidado, como se a caneta pudesse secar a cada momento, ou fingiria acreditar que a caneta escreveria para sempre e agiria como se isso fosse verdade?

E sobre o que escreveria? Sobre o amor? Ódio? Diversão? Miséria? Vida? Morte ? Nada? Tudo? Escreveria você apenas para seu próprio agrado? Ou de outros? Ou escreveria para outros? Suas palavras seriam trêmulas e tímidas ou brilhantemente fortes? Seriam um jardim, ou um deserto árido?

Mas, enfim, você escreveria? Desde que você tenha a caneta, não há regras que o obriguem a escrever. Você esboçaria algo? Rabiscaria? Faria seus rascunhos? Traçaria você as linhas, ou escreveria sobre elas, ou não haveria linha nenhuma, mesmo que houvesse muito a escrever? Há aqui muito a pensar, não há?

Então, agora suponha que alguém lhe tenha dado uma vida...