Gestão é
administração, é estar no controle, ou pelo menos tentar estar. A
gestão está em tudo, desde que um ser compreendeu que pode e deve
gerir, desde que um homem percebeu que pode praticar a gestão sobre
algo e, acima de tudo, sobre alguém.
Nas organizações
humanas, obviamente compostas de pessoas, gestão também é sugestão, gerir é
sugerir. Não obrigamos mais as pessoas pela força. Fazemos isso
pela persuasão. A palavra sugestão cai como uma luva. Será
que dizemos motivar, quando queremos dizer sugestionar? Será que
dizemos convencer quando queremos dizer apenas vencer?
Gestão é domínio -
domínio da situação. Antes era apenas domínio do mais forte sobre
o mais fraco, do mais rico sobre o mais pobre, do mais habilitado
sobre o limitado. Mas agora, mais do que nunca, é o domínio do mais
inteligente.
Domínio aqui, não é
uma palavra ruim. Domínio nem sempre é prejudicial. O gestor às
vezes quer o bem de todos e luta por isso, nem que seja na família
da qual é o pai ou a mãe, ou na igreja onde é diácono, padre ou
pastor, na empresa onde é gerente ou no bairro onde é líder da
associação de amigos.
Mas a gestão está em
tudo isso: gestão do tempo, gestão de pessoas, gestão do
conhecimento... Temos uma sina: gerir alguma coisa. Alguns podem
gerir muitas coisas, outros apenas algumas, mas todos devem ser, pelo menos, gestores de suas vidas. Porém, quase sempre são escravos dela. E por
mais que se nos ensine, a gestão de nossas vidas é uma disciplina
solitária; cheia de professores, mas solitária.
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